sábado, 24 de março de 2012

Nem tudo que reluz é ouro!

“Nem tudo que reluz é ouro”, não sei se é ignorância da minha parte, mas desconheço o autor dessa frase, que podemos chamar de clichê. O que posso afirmar é que se interpretarmos com mais atenção e levarmos para o nosso cotidiano vamos perceber que a ilusão com as aparências é mais comum do que imaginamos.

Aparência, o que se mostra à primeira vista; exterioridade, aspecto. Para a filosofia, aquilo que percebemos, por oposição à realidade em si, que nos escapa. Creio que tal definição filosófica não poderia ser mais feliz, escapar dos nossos sentidos seria o principal aspecto da palavra em questão, digo isso por questionar constantemente o fato de criarmos expectativas por algo que parece ser, mas às vezes simplesmente não é.

Frustração! Sim, sou ousado o suficiente para afirmar que creditar todas as suas convicções em uma aparência é tornar-se um alvo vulnerável de frustrações futuras, porém não sou totalmente incrédulo e sei que ao esperar por algo podemos nos surpreender positivamente, não quero mostrar ser um “pseudo-pessimista”, mas apenas sigo a lógica do “melhor ter nada a ganhar do que tudo a perder”, é obvio que não podemos levar ao pé da letra, mas a cautela é necessária, pois surpresas são inevitáveis, a todo o momento estamos sujeitos a ilusão, pois o simples fato de idealizar algo faz da própria ilusão uma realidade presente em nossos caminhos.

Realmente tudo se transforma a partir de uma expectativa ou desejo, mas dificilmente a perfeição do ideal é concretizada, e quando pensamos que conhecemos o suficiente, mas uma vez somos surpreendidos com as aparências, afinal “nem tudo que reluz é ouro”.

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