sábado, 9 de julho de 2011

Crônica de hoje: Saudade!


Saudade ou sentimento nostálgico, sentir falta de algo ou de alguém estimado, são algumas das definições que encontramos, mas como entender como funciona a saudade? Porque é normal sentir saudades frequentemente e outras vezes raramente, ou sentir falta de algo que você nunca imaginaria?

Às vezes só sentimos falta quando nos deparamos com algo que nos faz ver e apreciar com outros olhos o passado, ou simplesmente passe por sua cabeça lembranças de algo que é realmente importante para você.

Eu diria que o pior tipo de saudade é a que vem junto com o arrependimento, como um estudante nato da mente humana pude constatar isso. Brincadeiras a parte, de fato é comum encontrarmos essa frase: “Não me arrependo de nada que fiz e sim do que não fiz.” É fácil entender porque as pessoas costumam se martirizar com isso, na verdade elas quase nunca fazem o que deveriam, simplesmente ignoram certos assuntos e por isso acabam sentindo falta, porém é saudade de algo que não tiveram e de certa forma poderiam ter (ou não), mas deixaram sair e ignoraram de uma forma que o subconsciente tenta resgatar para o seu próprio bem, porém o que passou, já passou e não voltará, ou talvez volte, por isso o sentimento nostálgico.

“A saudade é a luz viva que ilumina a estrada do passado”.

Não necessariamente saudade e passado devem ser relacionados, eu diria que podemos relacionar até mesmo com o futuro, pois talvez a o sentido real de saudade seja o fato de que um dia a saudade talvez passe.

Confesso que realmente não consigo me expressar quanto a esse sentimento, aliás, é notório que tento buscar explicações lógicas para entender certos assuntos, porém não tenho muito êxito.

Dentre as poucos coisas que sou apto a afirmar, ouso em dizer que o melhor da saudade é a sua morte.

Ora, quem não quer matar a saudade?